O Brasil é o líder mundial de incidência de raios; por isso, é fundamental proteger as placas solares de descargas atmosféricas.
Para fidelizar os seus clientes, você, integrador, deve garantir toda a assistência necessária na hora da instalação e alertá-lo de potenciais riscos e quais medidas podem ser tomadas para prevenir situações desagradáveis!
Existem várias possibilidades para evitar que um raio atinja diretamente os módulos fotovoltaicos, como, por exemplo, a implantação de para-raios, DPS (Dispositivo de proteção contra surtos) ou o aterramento.
Em geral, o aterramento adequado, seguindo as normas como, por exemplo, a NBR5419, ajuda na proteção e manutenção do equipamento.
Por meio do aterramento, a tensão reprimida nas placas solares é transferida para o solo, protegendo de potenciais danos.
Para evitar que descargas atmosféricas danifiquem projetos menores, uma ótima opção para assegurar a vida útil dos módulos solares e o seu funcionamento seguro é a instalação de para-raios, cujo objetivo é redirecionar a descarga elétrica até a terra.
Assim, a vida útil dos equipamentos é preservada e se garante uma eficiência energética sem falhas no sistema.
É importante destacar que mastros para-raios são opções de proteção viáveis apenas em instalações menores, como, por exemplo, em residências ou pequenos comércios.
Já em projetos maiores, ou seja, grandes instalações como galpões industriais, é comum integrar sistemas de proteção direto à rede captora, mas com cuidado para não criar pontos de sombra que podem afetar a eficiência do sistema.
É crucial que se tenha todo cuidado ao realizar um projeto e se considerem as descargas elétricas, pois as consequências de uma descarga atmosférica podem causar danos irreversíveis aos módulos que, em condições normais, têm uma duração de 25 a 30 anos.
A eficiência e a segurança são a chave para um projeto bem-sucedido e um bom integrador não mede esforços para unir ambos os fatores.